MUDAR DE NOME

                 Será normal e legítimo um blog mudar de nome?
                 Não sei... Talvez sim... Porque não?...
                 Se até as pessoas podem, porque não um pequeno e insignificante blog?...
                 Mas... e a identidade? Mudar de nome não significará perdê-la?...
                 Talvez não. Pelo menos totalmente. Porque quando deixam de nos chamar Manel e  
                 passam a chamar-nos Zé algo em nós muda. Mas porquê ter medo da mudança?...
                 A vida é composta de mudança - já o sabia o poeta. É a porta que se vai abrir, é o
                 desconhecido que vai ser desvendado.
                 Vou agora alterar o registo ( como ouço dizer ultimamente) e dizer-vos porque
                 decidi mudar o nome do nosso estimado blog.
                 O nome Entre o Tejo e a Arada surgiu-me quando pensei nas zonas geográficas mais
                 importantes na minha vida, e, também, aquelas de que mais gosto. Num lado estão as
                 raízes, no outro toda a vida de adulto, o trabalho,etc.
                 Aconteceu entretanto que para dar vida a este "projecto" solicitei colaboração.               
                 Os colaboradores que em boa hora se prestaram a dar o seu contributo foram ( e são)
                 o Mário Miranda e o Venâncio Rosa. O problema com o nome surge então. O Mário só
                 tem a ver com a Arada de forma adventicia e também porque adora aquela Serra mas,
                 o Venâncio talvez nem conheça tal região. (penso eu...) Ele é algarvio de gema e não
                 fazia muito sentido que o blog, para o qual ele tanto tem trabalhado, tivesse um nome
                 que parava no Tejo, como se tivesse medo de atravessar o rio.
                 O novo nome, que ainda pode ser alterado, vem no sentido de focar os dois locais mais
                 importantes das nossas vidas: a aldeia, de onde viemos, e a cidade, onde vivemos.
                 E o pronome possessivo minha é intencional. Porque tal como gosto de dizer: a minha
                 Aldeia, também gosto de dizer: a minha Cidade. Porque quem vive em Lisboa ( e 
                 arredores) há mais de 45 anos já alcançou o direito a chamar-lhe sua.
                 Quem não estiver de acordo e quiser sugerir outro nome, por favor, diga da sua justiça.
                
                               Sérgio Figueiredo  

Comentários